sábado, 29 de março de 2014

Anarchicks

Já tinha  ouvido falar das mocinhas e também já tinha ouvido umas coisas no Iútubi, mas ao vivo é que se tiram as teimas, ao vivo é que se faz a prova dos nove.
E prontos, lá fui ouvir as Anarchicks a servirem de banda de aquecimento aos enormes germânicos que dão pelo nome de THE NOT AMUSED, mas para estes reservo um post a seguir.
Quanto às mocinhas, e do tanto mal como do tanto bem que dizem delas pela casa de mexericos que é a Internet, caguei para essas críticas (positivas ou negativas) e limitei-me a ouvi-las.
Salta à vista que já têm muita rodagem em cima do palco, que têm muitas horas de ensaios, que dominam bem uma guitarra, um baixo e uma bateria. A voz ainda tem que ser mais trabalhada, tal como trabalhada tem que ser a presença em palco e, SOBRETUDO, as letras.
A baterista já perdeu um pouco daquele aspecto de robot, e talvez até seja a mais comunicativa, mas quanto às restantes dá a sensação de que estão constragidas, envergonhadas, estilo: «não vos queremos incomodar». Tocam bem, agora tratem de melhorar a presença em palco – PUNK é PUNK, é provocação, é comunicação, é improvisação (para isto é preciso um excelente conhecimento do que foi o Punk, e elas não podem saber porque ainda não tinham nascido, mas podem estudar, ouvir os melhores dos melhores: THE CLASH, por ex.) é transmissão de REVOLTA – e, please, melhorem as letras.

Keep rocking, girls

 

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